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Lady Gaga and the Cane: The Mayhem Era's Symbol of Pain and Power

Lady Gaga appears with a cane in the Mayhem era. Understand the symbolism behind the accessory and how it represents pain, art and creative strength.
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Desde suas primeiras aparições na Mayhem Ball Tour até os videoclipes mais recentes, Lady Gaga tem aparecido com uma bengala — seja em cena, dançando ou como parte de figurinos dramáticos. O que poderia parecer apenas um acessório se revela como um símbolo central de sua nova era artística. A bengala representa dor física, trauma real, mas também a força criativa da persona Mistress Mayhem, que comanda o palco e encara o caos como fonte de reinvenção.

O retorno da dor como estética: da vida real à performance

Lady Gaga conhece a dor — tanto no corpo quanto na alma. Em 2013, a artista foi forçada a cancelar a turnê Born This Way Ball após uma lesão no quadril, um episódio que deixou marcas visíveis em sua trajetória. Desde então, seu corpo passou a carregar essas histórias, e a arte se tornou seu canal de ressignificação.

No videoclipe de Applause (2013), por exemplo, Gaga carrega uma perna como um troféu — uma referência sarcástica e simbólica ao “break a leg” do teatro, mas também uma alusão ao trauma vivido devido ao esforço repetitivo das coreografias. A performance sempre foi o meio pelo qual ela transforma suas feridas em força visual e sonora.

Essa relação entre corpo e criação se intensificou na era Mayhem. Logo no início do show histórico em Copacabana, durante o Manifesto of Mayhem, Gaga descreve sua persona principal da turnê: uma figura com “uma bengala na mão direita e um gesso na perna esquerda”. Essa imagem dá o tom de toda a narrativa: a dor não é escondida, mas integrada — visível, dramatizada e coreografada.

A força simbólica da Mistress Mayhem

THE Mistress Mayhem, nova persona de Gaga, é a figura que carrega a bengala como extensão do próprio corpo. Ela aparece vestida de vermelho em Abracadabra, dançando com a bengala como se fosse uma arma e um aliado. Em Disease, essa figura retorna em meio a uma estética de horror, onde a dor se torna linguagem, e o bastão um símbolo de controle sobre o medo.

Durante os shows, a bengala acompanha Gaga em diversos momentos — especialmente no ato The Beautiful Nightmare That Knows Her Name. Ela não é um ornamento: é símbolo da dor persistente e do domínio que Gaga desenvolve sobre ela. O gesto de caminhar com a bengala torna-se performático, um rito de poder, um lembrete de que há força em continuar mesmo ferida.

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A dualidade performática: loira x sombria

A bengala e a Mistress Mayhem formam um dos polos dessa narrativa. Do outro lado, temos a Gaga loira, de cabelos platinados, que remete à era Fame Monster — mais pop, glamourosa e romântica. Em Paparazzi, por exemplo, Gaga incorpora brevemente a muleta do videoclipe original. A cena não pretende confundir os objetos, mas mostrar a dualidade de suas personas: uma estável apesar da dor, outra tentando se reerguer.

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Essa relação entre o corpo e o simbólico se reflete também nas interações entre essas versões de si mesma. A loira, em busca de equilíbrio. A Mayhem, em plena posse de sua dor. Juntas, criam um diálogo visual e performático sobre identidade, fragmentação e reintegração.

Muito além do figurino: arte, trauma e autenticidade

Em entrevistas recentes, Gaga tem falado abertamente sobre suas dores físicas, sua luta com a fibromialgia e os efeitos da fama em sua saúde mental. A bengala, nesse contexto, não é um fetiche estético. Ela é real, necessária — e, ao mesmo tempo, artística. É parte da cura e da provocação.

Na turnê Mayhem Ball, cada passo com a bengala é um manifesto: a arte como linguagem da dor, a performance como cura, a estética como resistência. Gaga não apenas incorpora a fragilidade — ela a coreografa, a ilumina, a veste de vermelho e a transforma em espetáculo.

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A bengala como emblema de reinvenção

Quando falamos da bengala que tem sido utilizada por Lady Gaga, não estamos falando de um acessório, mas de um símbolo. A bengala da era Mayhem é o cetro da artista que sobreviveu ao próprio colapso, e que agora caminha com ele. É uma cicatriz que virou arte. É sobre continuar dançando, mesmo com dor. E é sobre transformar essa dor em algo belo, poderoso e verdadeiro — como só Gaga sabe fazer.


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Guilherme Godoy
Guilherme Godoy
I am a passionate creator of digital marketing, music, and visual arts, with a focus on SEO and storytelling. I love exploring how technology and creativity can come together to create projects that inspire and transform. Every campaign and work I develop carries my commitment to inclusion and the intention to touch hearts, provoke reflections, and connect people authentically.
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